A maioria parte das iniciativas são organizadas pelas associações de imigrantes africanos, como a festa africana que o Bairro 6 de Maio, na Amadora, realiza hoje e sábado.
A Casa de Angola associa-se às comemorações com o lançamento do livro "Estórias de Angola", do diplomata português Luís Mascarenhas Gaivão.
No Porto, a data é assinalado com um jantar que contará com a presença de Rui Flores, assessor político das Nações Unidas, e actualmente a exercer funções no Gabinete Integrado das Nações Unidas na Serra Leoa.
A nível oficial, o Grupo Africano de Embaixadores em Portugal realiza hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, uma recepção e na segunda-feira uma conferência sobre a temática euro-africana, que contará com a presença do antigo secretário-geral da ONU Kofi Annan e do ex-Presidente português Jorge Sampaio.
Em Portugal vivem cerca de 160 mil africanos, a maioria proveniente dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, os cabo-verdianos são a maior comunidade africana a viver no país, cerca de 68 mil, seguindo-se os angolanos (35 mil), guineenses (25 mil), são-tomenses (12 mil) e moçambicanos (6 mil).
O Dia de África assinala a criação, há 44 anos, da Organização da Unidade Africana (OUA), hoje União Africana.
Trinta e dois chefes de Estado africanos reuniram-se, a 25 de Maio de 1963, em Adis Abeba, Etiópia, para protestarem contra a colonização, que durante séculos vigorou em todo o continente, e para formarem a OUA.
Dada a importância deste momento, o 25 de Maio foi instituído pela ONU, em 1972, Dia da Libertação da África.
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