No dia 26 de Abril de 1986, em Chernobyl, cidade da Ucrânia, onde se encontra uma central nuclear, aconteceu o pior acidente nuclear de que há registo. Na noite de 25 para 26 de Abril de 1986, produziu-se uma reacção química em cadeia que escapou ao controlo dos técnicos. Deram-se várias explosões que libertaram material radioactivo (cerca de 8 toneladas) para a atmosfera. Esse material foi transportado para grandes distâncias, atingindo mesmo zonas da França e da Itália e provocando natural preocupação de populações e governantes um pouco por todo o mundo. No dia seguinte, os habitantes da localidade (aproximadamente 30 000) começaram a ser evacuados.As primeiras análises verificaram desde logo que todo o ecossistema de Chernobyl - água, vida vegetal, etc. - havia sido contaminado. Morreram cerca de trinta pessoas e muitas mais ficaram afectadas pelas radiações, vindo a morrer mais tarde. Ainda hoje as consequências do acidente se fazem sentir: na devastação da paisagem, na elevada taxa de mortes por cancro, nas crianças que nascem com deficiências, etc.Desde a separação da União Soviética, o dinheiro necessário à manutenção da central e à prevenção de acidentes foi escasseando.Em 1991 uma nova ameaça surgiu em Chernobyl, um incêndio deflagrado na central levou ao encerramento do reactor 2.Este facto levou a Ucrânia a declarar que até finais de 2000 a central nuclear ficaria completamente encerrada. Em 1996 é desligado o reactor 1 e a 15 de Dezembro de 2000 o terceiro e último reactor foi desligado, terminando por completo o funcionamento da central nuclear.
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
.: 25 de Abril de 1974 - A Revolução dos Cravos
Olá a todos!
Hoje trago-vos este artigo, para que todos os visitantes deste blog fiquem a perceber um pouco melhor o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974!
A Ditadura Militar instituída em 28 de Maio de 1926 deu origem, volvidos escassa meia dúzia de anos, ao Estado Novo idealizado e gerido por Salazar. Afastado este do poder, por doença incapacitante, a chefia do governo é entregue a Marcello Caetano, que, entre outros problemas por resolver, herda uma guerra colonial em três frentes.
Cansados da guerra, os militares profissionais iniciam movimentações de carácter corporativo que rapidamente se transformam em reclamações políticas, acabando por encarar como única saída o derrube do regime pela força. Será o Movimento das Forças Armadas (MFA) que irá desencadear uma revolta militar em grande escala, conseguindo derrubar o regime sem o emprego da força e sem causar vítimas.
Na noite de 24 para 25 de Abril, duas estações de radio lançam para o ar duas canções que irão adquirir um simbolismo particular (E Depois do Adeus, interpretada por Paulo de Carvalho, que soa como uma despedida do governo marcelista, e Grândola, Vila Morena, interpretada pelo poeta José Afonso), desencadeando as operações militares, superiormente coordenadas pelo major Otelo Saraiva de Carvalho. Em perfeita coordenação, elementos envolvidos na conspiração tomam conta das respectivas unidades, formam colunas de voluntários, convergem para os grandes centros e ocupam todos os pontos estratégicos do país, colocando as forças fiéis ao governo em posição de desvantagem e na defensiva. Sem disparar um tiro, cobrem praticamente todo o país.
O chefe do Governo acaba por se render ao General António de Spínola. Algumas horas após a transmissão de poderes de Marcello Caetano para as mãos de Spínola, constitui-se um órgão governativo provisório, com representação de todos os ramos das Forças Armadas (a Junta de Salvação Nacional; os militares subalternos que acabavam de fazer triunfar a revolução do "Movimento dos Capitães", em nome do respeito pelas hierarquias, entregavam o poder nas mãos de oficiais generais.
Nos meses que se irão seguir, o país assiste a uma movimentação febril sem precedentes: constituem-se partidos das mais diversas orientações, fazem-se e desfazem-se alianças, manifesta-se a força das organizações sindicais, floresce uma variadíssima imprensa livre, a vida social sofre transformações de um extremo e inesperado radicalismo; estabelecem-se relações diplomáticas com todos os países do globo;
Hoje trago-vos este artigo, para que todos os visitantes deste blog fiquem a perceber um pouco melhor o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974!
A Ditadura Militar instituída em 28 de Maio de 1926 deu origem, volvidos escassa meia dúzia de anos, ao Estado Novo idealizado e gerido por Salazar. Afastado este do poder, por doença incapacitante, a chefia do governo é entregue a Marcello Caetano, que, entre outros problemas por resolver, herda uma guerra colonial em três frentes.
Cansados da guerra, os militares profissionais iniciam movimentações de carácter corporativo que rapidamente se transformam em reclamações políticas, acabando por encarar como única saída o derrube do regime pela força. Será o Movimento das Forças Armadas (MFA) que irá desencadear uma revolta militar em grande escala, conseguindo derrubar o regime sem o emprego da força e sem causar vítimas.
Na noite de 24 para 25 de Abril, duas estações de radio lançam para o ar duas canções que irão adquirir um simbolismo particular (E Depois do Adeus, interpretada por Paulo de Carvalho, que soa como uma despedida do governo marcelista, e Grândola, Vila Morena, interpretada pelo poeta José Afonso), desencadeando as operações militares, superiormente coordenadas pelo major Otelo Saraiva de Carvalho. Em perfeita coordenação, elementos envolvidos na conspiração tomam conta das respectivas unidades, formam colunas de voluntários, convergem para os grandes centros e ocupam todos os pontos estratégicos do país, colocando as forças fiéis ao governo em posição de desvantagem e na defensiva. Sem disparar um tiro, cobrem praticamente todo o país.
O chefe do Governo acaba por se render ao General António de Spínola. Algumas horas após a transmissão de poderes de Marcello Caetano para as mãos de Spínola, constitui-se um órgão governativo provisório, com representação de todos os ramos das Forças Armadas (a Junta de Salvação Nacional; os militares subalternos que acabavam de fazer triunfar a revolução do "Movimento dos Capitães", em nome do respeito pelas hierarquias, entregavam o poder nas mãos de oficiais generais.
Nos meses que se irão seguir, o país assiste a uma movimentação febril sem precedentes: constituem-se partidos das mais diversas orientações, fazem-se e desfazem-se alianças, manifesta-se a força das organizações sindicais, floresce uma variadíssima imprensa livre, a vida social sofre transformações de um extremo e inesperado radicalismo; estabelecem-se relações diplomáticas com todos os países do globo;
terça-feira, 22 de abril de 2008
.: Dia da Terra
O Dia da Terra é uma data festiva (22 de Abril) celebrada em muitos países. O seu criador, o senador norte-americano Gaylord Nelson, instaurou este dia para criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientas para proteger a Terra.
Os grupos ecologistas utilizam este dia como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das actividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufacturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos nefastos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a protecção de espécies ameaçadas. Por esta razão existe o Dia da Terra.
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